sábado, 10 de novembro de 2007

Perseguida

Há cerca de ano e meio foi-me apresentada por um amigo, uma pessoa, do sexo masculino, com 32 anos, divorciado e pai de uma menina.

Achei-o uma pessoa simpática, muito prestável, mas ao mesmo tempo, um pouco estranha.

Cumprimentei-o sempre por uma questão de boa educação, mas passadas duas semanas de me conhecer estava sempre a convidar-me para coisas: tomar café, jantar, ir a festas, ir a casa dele, ir ao cinema, etc, etc. Nunca aceitei nenhum convite. E depois de tanta insistência, disse-lhe que ia deixar de o cumprimentar pois estava farta de tanta persistência e que nem sequer amizade sentia por ele.

Os tempos a seguir foram uma verdadeira desgraça: telefonemas que nunca atendia, mensagens que nunca respondia e toques à porta de minha casa nos quais eu fingia estar ausente. Chegou ao ponto de ir para a porta do meu trabalho à espera que eu saísse... Começou a ir lanchar onde eu costumava ir. Chegou a berrar-me na rua a dizer que gostava de mim e que não percebia porque lhe tinha deixado de falar. Enfim, só me fez passar vergonhas. Mandou-me uma mensagem na qual dizia não perceber porque não gostava eu dele, já que todas as mulheres o achavam interessante. Que modesto... Pois eu digo-te, meu cara de asno, o que tu não suportas é que uma não goste de ti (se é que alguém alguma vez conseguiu gostar de ti).

O meu namorado esteve sempre ao corrente de tudo e até sugeriu ir falar com ele. Não deixei, disse-lhe que o melhor a fazer era ignorá-lo. E deu resultado, pois passados 4 ou 5 meses deixou-me em paz. Até há uma semana atrás... Recomeçou tudo... É telefonemas e mensagens a todas as horas, é aparecer no mesmo café que eu, é andar a passear-se (sem razão aparente) pela minha rua... Começo a ficar farta e a pensar se a melhor opção não será mesmo fazer uma queixa na polícia.

3 comentários:

Anónimo disse...

Ou policia, mas com a Margarida Marante não resultou; ou mesmo uma conversa do teu namorado com ele. Às vezes só com alguma coerção psicológica é que os casos clínicos se tocam.

Ana disse...

um gajo assim tão desinteressante que persegue alguém merece mesmo ser preso.Vai à polícia ou entao manda-o a um psiquiatra!

Ana Rodrigues disse...

:)`É mesmo isso. Parece um caso clínico e deveria mesmo ir a um psiquiatra. Mas lá deixei o meu namorado falar com ele e já há 2 dias que não me chateia. Vamos ver quanto tempo se aguenta.