sábado, 9 de junho de 2007

Fiel ou infiel

Fiel ou infiel é, sem dúvida, o programa mais estúpido que passa na televisão portuguesa. Tem um reles apresentador e um público ainda pior.

Não sei se são casos reais ou não (parece-me que não, já que ninguém no seu perfeito juízo deixaria passar imagens tão degradantes na TV), mas isso não importa.

O que está em questão é a fidelidade das pessoas. E não me venham cá com tretas, qualquer pessoa, por mais que ame a sua cara metade, se lhe aparecer uma pessoa extremamente atraente (como são os casos daqueles sedutores) se deixa levar. Acho que é normal. Uma pessoa inteligente pode sempre desconfiar, já que não há ninguém no mundo que nos ofereça não sei quentos milhares de euros para fazer um trabalho de merda ou que se interesse por nós se não somos nada de especial. Mas que interessa? Está ali uma pessoa jeitosa e há que aproveitar o momento.

O único descanso para o(a)s namorado(a)s é que não nos vai aparecer ninguém estonteantemente belo que queira ter algo connosco (partindo do princípio que somos pessoas normais). E por isso não os vamos trair, para os trair com alguém normal, não traímos e ficamos com as caras metades.

Não há que ter medo. Toda a gente deve aproveitar, deve trair se lhe aparecer um Deus grego, mas como não vai aparecer deixamo-nos estar quietos. E uma infidelidade não é uma tragédia. Para mim se a traição for apenas carnal não há problema. Só começa a haver se se é infiel aos sentimentos que se nutre pelo(a) namorado(a).

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