quarta-feira, 25 de julho de 2007

Amigos

Tenho entre 10 a 15 amigos. Nunca fui uma pessoa muito sociável.

De entre estes amigos há aqueles que eu visito frequentemente (ou eles a mim), que telefono todos os dias, que nos damos super-bem e que sei que estão sempre ali quando eu preciso. Não me canso de estar com eles e de os ouvir falar dos seus problemas e sucessos. Nem sequer dou importância aos defeitos, tiques e manias que possam ter.

Com os restantes dou-me super-bem e também sei que estão ali quando preciso. Mas se estiver um dia inteiro com estes canso-me muito facilmente. Começo a reparar em pequenos defeitos que me irritam profundamente. Quando começam a falar dos seus problemas só quero que parem de falar. Chateia-me a teimosia de alguns... Mas gosto deles, e em qualquer circunstância eles sabem que se precisarem de mim, eu estou ali.

Depoi, há o namorado. Apesar de muitas das vezes não concordar com o modo como vê a vida (nunca lho disse) aguento tudo e não me chateio. E tento também não o chatear, porque se há coisa que me deixa verdadeiramente triste é irritar ou chatear as pessoas que mais amo.

3 comentários:

Anónimo disse...

Consigo rever-me neste post.Há pessoas que gosto e amo que só aguento às prestações suaves, pois o palavreado é tal que me entope o cérebro.Ainda mais não tenho saco para conversas vazias de conteúdo, independentemente de quem comigo dialoga, seja amigos, família ou conhecidos.

Ana Rodrigues disse...

Fico mais descansada ao saber que há mais pessoas como eu. Mas por vezes, sinto-me incomodada comigo mesmo, por não conseguir aguentar essas pessoas. Mesmo sabendo que gosto muito delas, fico sempre a pensar se serei uma verdadeira amiga...

Anónimo disse...

Tendo bom coração, não há que ter complexos. Quando era mais novo esforçava-me por limitar a minha comunicação com o mundo ao essencial, e assim tinha todo o tempo para observar o mundo e com isso aprender. Hoje em dia os efeitos, são identificar logo as pessoas complicadas,faladoras, e com isso escolher bem a altura de dar o fora; pois a vida é curta e quem te ama, ama-te como és e não como poderias ser. Somos poucos, mas temos bom coração ;)