quarta-feira, 4 de julho de 2007

A Couve Fractal

O Bróculo Romanesco em todo o seu esplendor.
Um fractal vivo (pelo menos até à escala das células). Muito bom para as saladas, tanto cru como cozido a vapor. A sua textura é um bocadinho mais a «noz» em comparação com o seu parente próximo: a couve-flor comum. O sabor difere um bocadinho: é mais doce e aveludada.
A estrutura fractal parece ser uma curva de Koch em três dimensões. No entanto podemos notar várias espirais de crescimento que seguem a razão dourada, tal como as curvas das sementes na flor de girassol ou nos folículos de pólen de uma simples margarida. A espiral parece desenrolar-se para a terceira dimensão provocando o aparecimento de epicentros de crescimento similares na área desenvolvida.
Se Turing estivesse vivo, aposto que adoraria descobrir as equações de morfogênese desta deliciosa flôr comestível.
É um regalo para a boca, para os olhos e para a nossa curiosidade…Não deve haver vegetal que satisfaça tanto!

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