quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

A verdade

Chegou a altura de eu encarar a verdade. Tento sempre fugir a pensamentos que me levam a isto. Acredito (para não sofrer) em tudo o que ele diz. Fico extraordinariamente feliz com qualquer tipo de carinhos e afectos mínimos que ele possa manifestar.

E não dou importância a comportamentos que para a maioria das pessoas são inqualificáveis. Alguns deesses comportamentos passam por ele me chamar nomes de outras, por não atender telefonemas, por nem sequer jantar comigo, por nem sempre dormir comigo, por nos vermos de 8 em 8 dias (vivendo apenas a uns metros de distância), por não estar comigo em dias importantes... E não dou importância porquê? No fundo até dou, mas tento não pensar muito no assunto para não sofrer.

Mas chegou a altura de olhar para as evidências: é mais que óbvio que sou traída. Prefiro não ter a certeza nem vou tentar descobrir. Tenho muito medo da confirmação real. Porque aesar de tudo, das poucas vezes que estamos juntos, é tão bom.

2 comentários:

Anónimo disse...

Não me cheira, há homens que prezam muito o seu tempo e ainda que gostem muito de mulheres, não aguentam muito tempo na sua presença( assim, se uma é o que é, duas então nem pensar, daí a minha opinião). Resta saber se é esse o tipo de homem que ele é, e se sim, se aguentas o pouco que te dá ;)

Ana Rodrigues disse...

Nos últimos tempos tenho tido a impressão que ele é esse tipo de homem. E cada vez mais tenho a certeza que não vou aguentar. Continuo a adorar estar com ele, mas quando estamos juntos estou sempre a pensar se será certo eu estar com ele.