segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007

Solidão

"Sinto-me mal e com saudades da pessoa mais importante da minha vida: a minha filha. Já não a vejo há algum tempo. O pai não quer... E o tribunal na sua decisão de ma deixar ver de 15 em 15 dias também não. Esta filha é fruto de um amor que vivi há largos anos. Recém caída na faculdade conheci uma pessoa (um professor que não era neu). Passado um ano iniciámos uma relação que durou muitos anos. Num desses nasceu a minha filha. Tudo acabou quando terminei o mestrado e à procura do primeiro emprego. Como talvez já não fosse suficientemenete nova, ele (uns 25 anos mais velho) deixou-me. O tribunal sob a argumentação que ele lhe poderia dar uma vida melhor (eu não trabalhava), que era mais responsável, etc, etc entregou-lha. Actualmente eu e ele temos uma relação de entendimento, mas este afastamento da minha filha põe-me doida. Arrepondo-me desta relação? Sim, por tudo o que me fez sofrer, por ter percebido que os homens nada valhem, por ter perdido a minha inocência, por ter acreditado... E não, tive uma filha maravilhosa. Tenho 30 e poucos anos e poucas razões para viver. Estou triste. Estou só. Estou desesperada. Estou morta por dentro. Acabou."

Sem comentários: